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terça-feira, 11 de agosto de 2009

JRuby, Abobrinhas e DDD

Programação funcional, linguagem dinâmica, duck typing, closures, fluência, dsl, behavior, tipagem inferida... são assuntos recorrentes das rodas dos desenvolvedores mais cool. Em uma dessas rodas ouvi a seguinte afirmação sobre o JRuby:
"Eu não gosto do JRuby... gosto do Ruby puro, JRuby é apenas os problemas do Java no Ruby"
Isso foi numa roda de "experientes em Java"... claro que tentei explicar que a frase não fazia muito sentido e que deveriamos pensar em Plataforma... e que JRuby é uma implementação para o interpretador de Ruby e não uma linguagem, que era até mesmo mais rápido do que o MRI (ou CRuby para os mais intimos), dai que eles se renderam e entenderam o que era o JRuby e MRI. Eu ainda curioso, perguntei como tinham chegado aquela conclusão, e para minha surpresa um me disse que foi porque veio com NetBeans e por isso não deveria ser coisa boa... (pode? rsrsrsrsr)

Hoje também li um post (ótimo por sinal) do Rodrigo Yoshima (AsperCom) no qual ele discorre o já batido (mas nunca esgotado) assunto Repositories... ele escreveu uma frase ("Não é uma opção arquitetural, somente estou transparecendo o domínio.") que me fez lembrar mais uma vez da falta de cautela dos desenvolvedores ao se preocuparem muito mais em tecnologia do que com a realidade. Certa vez estava realizando um projeto (não UML, na definição das classes mesmo) no qual dividi uma entidade em dois conceitos mas que tinha somente uma tabela no banco, quase 100% das pessoas me criticaram por estar sendo muito purista, naquele momento não sabia exatamente o que dizer à eles mas lembro que o sentimento era que eu estava apenas transcrevendo o que houvi dos usuários.

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